Apesar de garantir que o tom político vai passar longe da festa de 50 anos da capital federal, o governador interino do Distrito Federal, Wilson Lima (PR), pretende entregar uma medalha comemorativa em homenagem à Câmara Legislativa que tem oito de seus 24 parlamentares envolvidos no esquema de corrupção que atingiu a cúpula do governo.
Lima foi alçado presidente da Câmara Legislativa em meio às denúncias do esquema de arrecadação e pagamento de propina, mas chegou ao comando do GDF (Governo do Distrito Federal) no mês passado com a prisão do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido).
São investigados por suposta participação no esquema os deputados Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), Benício Tavares (PMDB), Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulysses (sem partido) e Roney Nemer (PMDB).
Outros dois suplentes que podem assumir nos próximos dias também são acusados de envolvimento: Pedro do Ovo (PRP), que substitui Wilson Lima, e Geraldo Naves (DEM), que fica no lugar de Júnior Brunelli (PSC), investigado pelo esquema e que renunciou para não responder a processo de cassação.
Naves, no entanto, está preso e precisa de autorização da Justiça para assumir. O democrata, Arruda e mais quatro aliados foram presos no dia 11 de fevereiro por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Eles são acusados de obstruir as investigações sobre o esquema de corrupção.
Na Câmara, o esquema ainda provocou a renúncia do ex-deputado Leonardo Prudente (sem partido), flagrado colocando dinheiro de suposta propina nas meias, e que presidia a Câmara local.
Um dia após a Casa abrir processo por quebra de decoro parlamentar contra ele, Prudente entregou uma carta renunciando ao mandato e se dizendo vítima de um sistema político enraizado por práticas irregulares de caixa dois.
Em reunião com secretariado na quarta-feira, Lima pediu que todos os políticos assumam postura de anônimos.
"Temos que partir de um pressuposto básico: Brasília está acima de qualquer crise, por maior que ela seja. Vamos fazer uma festa com simplicidade, com orçamento reduzido, mas queremos que ela seja motivo de orgulho para o seu povo, principalmente neste momento tão difícil da política local. E, nós políticos, inclusive o governador, secretários, administradores, presidentes de empresas, gestores de projeto, todos nós, não teremos espaço especial em nenhuma comemoração. Não teremos camarote, sala Vip, nada disso. Estaremos no meio do povo, anonimamente", disse.
A previsão de gastos do GDF para a festa é de R$ 10 milhões, mas pode cair para R$ 7 milhões, segundo o presidente da BrasíliaTur, João Oliveira. Essa seria a terceira programação de despesa para o evento, que começou inicialmente com R$ 20 milhões, mas que foi reduzida porque não conseguir viabilizar shows internacionais como Paul McCartney, Shakira, U2 ou Madonna.
As atrações estrangeiras eram anunciadas pelo governador afastado e preso, José Roberto Arruda (sem partido), e o ex-vice-governador Paulo Octávio (sem partido), que organizava a comemoração, deixou o cargo por causa da pressão das denúncias do esquema de corrupção.
Lima foi alçado presidente da Câmara Legislativa em meio às denúncias do esquema de arrecadação e pagamento de propina, mas chegou ao comando do GDF (Governo do Distrito Federal) no mês passado com a prisão do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido).
São investigados por suposta participação no esquema os deputados Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), Benício Tavares (PMDB), Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulysses (sem partido) e Roney Nemer (PMDB).
Outros dois suplentes que podem assumir nos próximos dias também são acusados de envolvimento: Pedro do Ovo (PRP), que substitui Wilson Lima, e Geraldo Naves (DEM), que fica no lugar de Júnior Brunelli (PSC), investigado pelo esquema e que renunciou para não responder a processo de cassação.
Naves, no entanto, está preso e precisa de autorização da Justiça para assumir. O democrata, Arruda e mais quatro aliados foram presos no dia 11 de fevereiro por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Eles são acusados de obstruir as investigações sobre o esquema de corrupção.
Na Câmara, o esquema ainda provocou a renúncia do ex-deputado Leonardo Prudente (sem partido), flagrado colocando dinheiro de suposta propina nas meias, e que presidia a Câmara local.
Um dia após a Casa abrir processo por quebra de decoro parlamentar contra ele, Prudente entregou uma carta renunciando ao mandato e se dizendo vítima de um sistema político enraizado por práticas irregulares de caixa dois.
Em reunião com secretariado na quarta-feira, Lima pediu que todos os políticos assumam postura de anônimos.
"Temos que partir de um pressuposto básico: Brasília está acima de qualquer crise, por maior que ela seja. Vamos fazer uma festa com simplicidade, com orçamento reduzido, mas queremos que ela seja motivo de orgulho para o seu povo, principalmente neste momento tão difícil da política local. E, nós políticos, inclusive o governador, secretários, administradores, presidentes de empresas, gestores de projeto, todos nós, não teremos espaço especial em nenhuma comemoração. Não teremos camarote, sala Vip, nada disso. Estaremos no meio do povo, anonimamente", disse.
A previsão de gastos do GDF para a festa é de R$ 10 milhões, mas pode cair para R$ 7 milhões, segundo o presidente da BrasíliaTur, João Oliveira. Essa seria a terceira programação de despesa para o evento, que começou inicialmente com R$ 20 milhões, mas que foi reduzida porque não conseguir viabilizar shows internacionais como Paul McCartney, Shakira, U2 ou Madonna.
As atrações estrangeiras eram anunciadas pelo governador afastado e preso, José Roberto Arruda (sem partido), e o ex-vice-governador Paulo Octávio (sem partido), que organizava a comemoração, deixou o cargo por causa da pressão das denúncias do esquema de corrupção.
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