A Polícia Federal, em Dourados, indiciou o presidente da Câmara de Vereadores, Sidlei Alves, do DEM, por compra de votos, nas eleições de outubro de 2008, informou a assessoria de imprensa da instituição. Ele nega a acusação.
Ano passado esse vereador já havia sido denunciado durante uma investida da PF que ficou conhecida como “Owari”, a operação que pôs na cadeia ao menos 40 pessoas, uma delas o presidente, por suposta ligação com um esquema de fraude em licitações, entre outros crimes.
A PF informou que o desfecho da investigação acerca da compra de votos foi mandado para a 18ª Zona Eleitoral de Dourados, corte que deve anunciar daqui a alguns dias se acata ou não a denúncia de compra de votos.
De acordo com a assessoria da PF, “diversos eleitores”, em troca do voto, receberam do parlamentar “óculos, dentaduras, botijão de gás e combustível”.
A PF indiciou também os assessores de Alves, Valmir da Silva e Valquíria Espindola dos Santos, que teria favorecido a compra de votos.
De acordo com a PF, os eleitores confirmaram em depoimentos que receberam “favores” do presidente da Câmara. “Provas periciais também deixaram claro a ocorrência do crime”, diz um trecho do comunicado da assessoria de imprensa da PF.
Outro lado
O vereador Sidlei Alves disse ter achado “estranho” a denúncia da PF “somente agora, dois anos após a eleição”. “Por que só agora?”, reclamou
“Sou vereador de terceiro mandato, primeiro suplente de deputado federal, acima de tudo um ser humano, e digo com certeza: nunca comprei voto de ninguém. Que eles [PF] provem isso estou com minha consciência tranquila”, disse o parlamentar.
FONTE: Midiamaxnews.
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